sexta-feira, 9 de junho de 2017
Ele já passou pelos mais inusitados apuros que um jornalista poderia passar. Encarou tiroteios, quebrou o punho ao vivo durante um programa. Veja logo abaixo todos os apuros. "Narrei o noticiário com tanto ódio que o povo vibrava"
Via:R7 Papo Reto
Grão de bico com curry
“Fui cobrir um festival na Índia e chegando lá gravamos com uma moradora local que nos recebeu em sua casa. Ela preparou um prato típico com grão de bico e curry. Não gosto de curry, mas até aí tudo bem. Comi. Quando terminei, pedi para que ela me mostrasse a cozinha onde o tal prato tinha sido preparado. A água que ela usou para cozinhar vinha do rio Ganges, famosos por receber cremação dos mortos em suas margens e pela quantidade de coliformes fecais, mais de mil vezes superior ao limite oficial do governo indiano. Foi uma delícia! (risos)”
o carro do pneu furado
“Eu apresentava um programa de manhã na Record TV, no Rio de Janeiro, e sai com bastante antecedência, porque morava longe. Estava na Barra, e a Record era no centro do Rio. Juro, nunca vi congestionamento na linha amarela de madrugada. É deserto, até porque ela é muito perigosa. O congestionamento era gigantesco. De certo ia atrasar. Enquanto entrava a vinheta do programa, agi rápido: falei para nossa equipe colocar as imagens do helicóptero que sobrevoava o local onde eu estava preso. O problema era apenas um carro com um pneu furado. O programa ficou dez minutos no ar sem eu aparecer, só com a minha voz. Eu fiquei tão nervoso com aquele caso, que pedi para o helicóptero mostrar todo aquele caos provocado por causa de um pneu furado. Narrei o noticiário com tanto ódio, que o povo vibrava sobre a incompetência da gestão do trânsito naquela época”
Tiroteio, risos e desespero
“Em 2008, como repórter no Rio de Janeiro, fui fazer uma entrevista com a [cantora] Beth Carvalho, onde ela morava, em São Conrado. Ela não recebia ninguém já há algum tempo porque estava com problemas para se locomover, e abriu uma exceção e me atendeu. Foi minha primeira reportagem externa e, assim que cruzei o túnel Zuzu Angel, que liga a Gávea até São Conrado, peguei meu primeiro tiroteio da vida. No carro estavam o motorista e o câmera no banco da frente, e eu, atrás. Me joguei debaixo do banco, desesperado e com medo. Os dois começaram a dar muita risada, já estavam acostumados com aquilo. Esse foi meu primeiro grande desespero na vida como repórter”
Preso no elevador
“Ano passado, em julho, já em São Paulo, estava indo trabalhar na Record TV para fazer o programa de manhã. Saí de casa por volta das 5h. O que aconteceu? Fiquei preso no elevador. Comecei a tremer, o celular não funcionava, estava sem serviço, até que comecei a colocar no modo avião e consegui contato com meu diretor. Faltavam poucos minutos para eu entrar no ar. Moro no bairro dos Jardins e para a Barra Funda é meio distante... A sorte é que Deus ouviu todas as minhas preces e o elevador voltou a funcionar, indo parar direto no subsolo. Cheguei na emissora em cima da hora, tremendo”
Acarajé nunca mais!
“Em 2001, na Festa do Divino, isso não vou me esquecer nunca, fui fazer uma matéria de comidas típicas do local. Quando cheguei lá, a assessoria de imprensa sugeriu que eu experimentasse um acarajé. Eu nunca tinha comido acarajé na minha vida. Quando coloquei o na boca, comecei a sentir aquele camarão com casca...eu não suporto camarão com casca! Quase vomitei na hora. Tive que parar a gravação, respirar para não vomitar. Foi uma situação constrangedora”
Deu ruim!
“Certa vez cobri uma festa de lançamento da programação do SBT. Sentei num banco durante a festa para escrever o texto, foi quando a calça rasgou inteira, de ponta a ponta. Bem naquele lugar! E diante daquela situação, fiquei andando de costas colado na parede para ninguém ver aquilo, até que alguém arranjasse uma calça para mim”
“Fui cobrir um festival na Índia e chegando lá gravamos com uma moradora local que nos recebeu em sua casa. Ela preparou um prato típico com grão de bico e curry. Não gosto de curry, mas até aí tudo bem. Comi. Quando terminei, pedi para que ela me mostrasse a cozinha onde o tal prato tinha sido preparado. A água que ela usou para cozinhar vinha do rio Ganges, famosos por receber cremação dos mortos em suas margens e pela quantidade de coliformes fecais, mais de mil vezes superior ao limite oficial do governo indiano. Foi uma delícia! (risos)”
o carro do pneu furado
“Eu apresentava um programa de manhã na Record TV, no Rio de Janeiro, e sai com bastante antecedência, porque morava longe. Estava na Barra, e a Record era no centro do Rio. Juro, nunca vi congestionamento na linha amarela de madrugada. É deserto, até porque ela é muito perigosa. O congestionamento era gigantesco. De certo ia atrasar. Enquanto entrava a vinheta do programa, agi rápido: falei para nossa equipe colocar as imagens do helicóptero que sobrevoava o local onde eu estava preso. O problema era apenas um carro com um pneu furado. O programa ficou dez minutos no ar sem eu aparecer, só com a minha voz. Eu fiquei tão nervoso com aquele caso, que pedi para o helicóptero mostrar todo aquele caos provocado por causa de um pneu furado. Narrei o noticiário com tanto ódio, que o povo vibrava sobre a incompetência da gestão do trânsito naquela época”
Fratura ao vivo
“Estava apresentando um programa ao vivo quando num determinado momento pedi para a banda que estava no estúdio começar a tocar. Com as câmeras voltadas para o grupo, sai de cena e corri por trás do estúdio para ir para outro lado. Nessa corrida, pulei um dos cabos e derrapei no chão que tinha acabado de ser encerado. Não sei como consegui voltar para o programa de tanta dor que senti. Quebrei o punho e o relógio que usava saiu voando do meu braço”“Em 2008, como repórter no Rio de Janeiro, fui fazer uma entrevista com a [cantora] Beth Carvalho, onde ela morava, em São Conrado. Ela não recebia ninguém já há algum tempo porque estava com problemas para se locomover, e abriu uma exceção e me atendeu. Foi minha primeira reportagem externa e, assim que cruzei o túnel Zuzu Angel, que liga a Gávea até São Conrado, peguei meu primeiro tiroteio da vida. No carro estavam o motorista e o câmera no banco da frente, e eu, atrás. Me joguei debaixo do banco, desesperado e com medo. Os dois começaram a dar muita risada, já estavam acostumados com aquilo. Esse foi meu primeiro grande desespero na vida como repórter”
Preso no elevador
“Ano passado, em julho, já em São Paulo, estava indo trabalhar na Record TV para fazer o programa de manhã. Saí de casa por volta das 5h. O que aconteceu? Fiquei preso no elevador. Comecei a tremer, o celular não funcionava, estava sem serviço, até que comecei a colocar no modo avião e consegui contato com meu diretor. Faltavam poucos minutos para eu entrar no ar. Moro no bairro dos Jardins e para a Barra Funda é meio distante... A sorte é que Deus ouviu todas as minhas preces e o elevador voltou a funcionar, indo parar direto no subsolo. Cheguei na emissora em cima da hora, tremendo”
“Em 2001, na Festa do Divino, isso não vou me esquecer nunca, fui fazer uma matéria de comidas típicas do local. Quando cheguei lá, a assessoria de imprensa sugeriu que eu experimentasse um acarajé. Eu nunca tinha comido acarajé na minha vida. Quando coloquei o na boca, comecei a sentir aquele camarão com casca...eu não suporto camarão com casca! Quase vomitei na hora. Tive que parar a gravação, respirar para não vomitar. Foi uma situação constrangedora”
Deu ruim!
“Certa vez cobri uma festa de lançamento da programação do SBT. Sentei num banco durante a festa para escrever o texto, foi quando a calça rasgou inteira, de ponta a ponta. Bem naquele lugar! E diante daquela situação, fiquei andando de costas colado na parede para ninguém ver aquilo, até que alguém arranjasse uma calça para mim”
Marcelo Rezende o apelidou de menino de ouro.
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